quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Paz


Centro de Marataízes, anos quarenta do último século.

Uma paz que só.

Registro compartilhado por Marisa Gonçalves Mignone Paixão. 

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

Tão distante...

Anos 2000 e o Trapiche ainda conservava parte da fachada frontal. Se uma restauração talvez não seja viável tecnicamente, o imóvel ainda aguarda uma solução que preserve minimamente suas características arquitetônicas, além de conferir destaque à sua importância histórica para nosso município.


Foto publicada no site Morro do Moreno.


quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Gabiões

Imagem do início dos anos 2000 mostra os alguns dos gabiões instalados com o objetivo de reverter os efeitos do avanço da maré na Praia Central.


Como é sabido, a solução para o problema veio apenas a partir da construção do píer, entre 2007 e 2008, e com o enrocamento e "engordamento" da praia nos anos seguintes.

Foto: Webfind.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Vai ficar bom. Vai ficar saudade


Falamos aqui sobre como é difícil lidar com a perda dos "lugares de memória" ao tratar do desmanche da antiga lanchonete Mickey. Também já retratamos a famosa "Curva da Barra" antes de ser modificada para dar lugar à rotatória. Hoje é dia de mostrar a Praça da Barra em um dos últimos registros, feitos na semana passada, antes do início da reforma que dará a ela outras características.

Entendemos que as coisas mudam. Nada é para sempre e, definitivamente, não podemos viver aprisionados ao passado. As memórias, as relações afetivas com os espaços, contudo, precisam ser compreendidas e respeitadas. Aí mora um problema.

Há muito a população e comerciantes do local reclamavam pela reforma. É necessária. No entanto, as intervenções nos espaços públicos, via de regra, não são tratadas devidamente com o... público. Assim, ignoram-se pontos importantes e sepultam coleções de memórias. Tudo bem, alguns podem argumentar, nascerão outras. Certamente. Mas e as primeiras ainda vivas?

O chão será revestido com outros materiais e não mais as pedras portuguesas. Algumas árvores com décadas de existência foram arrancadas para que outras preencham a praça. Até mesmo o ar bucólico e histórico do lugar será substituído por um ambiente mais moderno, iluminado, com novos equipamentos que, não nos restam dúvidas, darão a Marataízes um espaço para o exercício do lazer e da sociabilidade importantíssimo. Afinal, como somos carentes desses espaços...

Nada disso parece resolver o problema das memórias, as primeiras, ainda vivas. Precisamos falar sobre isso. Pensar sobre isso. Agir sobre isso. Um local para abrigar as memórias, talvez, ajudaria bastante. Aliás, temos esses locais. Fisicamente.

Vai ficar bom, sim, mas vai ficar também a saudade.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Paz no mundo, mas aqui foi "guerra"

Um dos maiores festivais de música do mundo, o "Rock in Rio" chega à sua sétima edição em solo brasileiro. Artistas de vários países e estilos (afinal, há muito o festival assumiu a bandeira do "ecletismo") se apresentam na "Cidade do Rock", no Rio de Janeiro, a partir da próxima sexta-feira, dia 15.

Voltamos a uma cena que liga Marataízes ao festival e que permanece viva na memória de muitos. Em 2001, após um hiato de uma década, o "Rock in Rio" voltava a acontecer. No dia 14 de janeiro, um domingo, se apresentariam no "Palco Mundo" artistas do quilate de Ira! e Ultraje a Rigor, Oasis, Guns n' Roses (uma das atrações mais aguardadas daquela edição) e... Carlinhos Brown, um dos grandes expoentes da música popular brasileira contemporânea, mas que não foi muito bem recebido pelo público.

Muito vaiado, Carlinhos discursou para o público. Em vão. Centenas de latinhas e garrafas de água mineral foram arremessadas sobre o palco. O artista tentava, sem sucesso, se desvencilhar dos objetos até que decidiu enfrentar os ataques. Eis que Brown enxerga em meio à multidão uma faixa com uma mensagem bastante apropriada à ocasião.


"Paz no mundo". O recado foi dado por algum espectador de Marataízes. Pronto. Estava feita a "guerra". Comentário geral na cidade em um tempo anterior à popularização da internet. Era nas padarias que o assunto corria. Quem fez a faixa? Duas empresas dessas de plotagem disputavam a proeza. "Fomos nós! Tenho a segunda via do recibo"; "Só eu tenho a máquina que faz essa letra. Comprei em São Paulo". E a contenda durou alguns dias. Até a paz finalmente reinar também aqui.

Assistam também ao vídeo da "chuva" de garrafas sobre Carlinhos Brown e a mensagem de Marataízes para o mundo.


segunda-feira, 11 de setembro de 2017

"Um olhar sobre Marataízes" direto de Cachoeiro

O fotógrafo Reynaldo Monteiro inaugura nesta segunda (11) a exposição "Um olhar sobre Marataízes" em Cachoeiro. Os registros sobre diferentes pontos do município, com destaque ao nosso patrimônio natural, deixam clara a sensibilidade de Reynaldo, reconhecida e reverenciada por fotógrafos amadores e profissionais.

"Os registros desnudam alguns aspectos do lugar que até seus moradores não percebem, além de revelar uma percepção artística especial da fotografia, apresentando, em cada peça, um instante único e mágico. É a garça voando, é a lua majestosa no céu", explica o artista.

As fotografias ficarão expostas entre segunda e sexta-feira até o dia 31 de outubro, na Sala Levino Fanzeres, no Palácio Bernardino Monteiro (sede da prefeitura), no centro de Cachoeiro. A mostra conta com o apoio da Complaca e da Secretaria Municipal de Cultura de Cachoeiro de Itapemirim.

Clique na imagem para mais detalhes

Sobre Reynaldo Monteiro

Além de fotógrafo e músico, Reynaldo Monteiro é engenheiro formado pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Ele participou de várias exposições fotográficas no Rio de Janeiro, Vitória e Marataízes. Como músico, foi o primeiro pandeirista e um dos fundadores do Conjunto Galo Preto, uma das referências do chorinho nos anos 1970, com muitos shows em diversos teatros.

Também participou da trilha sonora do filme nacional "Ladrões de Cinema". Multi-instrumentista, Reynaldo possui composições solo e, também, com parceiros. Frequentou o Ateliê de Gravura do Sesc Tijuca (RJ), produzindo gravuras em metal e participando de exposições e salões.

Com informações da Folha Vitória.

terça-feira, 5 de setembro de 2017

Pesca esportiva


Marataízes tem uma vocação histórica para o esporte. Acima vemos a premiação (certificado e medalha) do primeiro campeonato de pesca de Marataíses (grafado com "s"), então principal balneário de Itapemirim. O campeonato foi realizado entre janeiro e fevereiro de 1958 e o título da oitava rodada da competição ficou nas mãos de um certo Sebastião Ribeiro.

A pesca esportiva ainda é praticada, ainda que fora de competições, em várias praias do município, especialmente naquelas de "mar aberto". Marataízes poderia reivindicar para si a condição de "capital" da pesca esportiva no sul do Espírito Santo, o que certamente atrairia inúmeros competidores que colecionariam, além de títulos, deliciosas memórias em nosso lugar.

A imagem foi compartilhada por Fábio Pirajá no grupo "Memória Capixaba".