quarta-feira, 29 de julho de 2015

Pé na estrada!

Marataízes será anfitriã de um dos maiores encontros de motociclistas do Estado. A sétima edição do "Praia Motofest"começa amanhã (30) e vai até o próximo domingo, dia 2 de agosto. O evento é realizado pelo moto clube "Street Rebels".

Clique aqui para visitar a página do evento no Facebook.


O registro desse post foi feito por Thiago Filgueiras no evento do último ano.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Uma águia do palácio

Uma das águias do palácio. Elas voaram.


Lindo registro que preserva a memória de muitos e a história de todos.

A imagem compõe o acervo da família Soares, mantido cuidadosamente por Ivilisi Soares de Azevedo.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Amigos!

A atmosfera dessa reunião é contagiante!


Quantos encontros tão legais quanto o da imagem Marataízes proporcionou? Quantas amizades e "amizades coloridas" nasceram do encanto da nossa praia?

Registro compartilhado na rede por Mario Nemer.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Um dia

Postal da belíssima Praia Principal da década de 1970.


Percebemos formação semelhante às falésias no centro da cidade. Ela ainda pode ser vista em parte da Avenida Domingos Martins em direção à comunidade de Lagoa Funda.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Rubem Braga: "Vem uma pessoa"

Vem uma pessoa de Cachoeiro de Itapemirim e me dá notícias melancólicas. Numa viagem pelo interior, em estradas antigamente belas, achou tudo feio e triste. A estupidez e a cobiça dos homens continua a devastar e exaurir a terra.
Mas não são apenas notícias tristes que me chegam da terra. Ouço nomes de velhos amigos e fico sabendo de histórias novas. E a pessoa que me fala da praia – de Marataízes – e diz que ainda continua reservado para mim aquele pedaço de terra, em cima das pedras, entre duas prainhas. Ali um dia o velho Braga, juntando os tostões  que puder ganhar batendo em sua máquina, levantará  a sua casa perante o mar da infância. Ali plantará árvores e armará sua rede e meditará talvez com tédio e melancolia na vida que passou.
Esse dia talvez ainda esteja muito longe, e talvez não exista. Mas é doce pensar que o nordeste está lá, jogando as ondas bravas e fiéis contra as pedras de antigamente; que milhões de vezes a espumarada recua e ferve, escachoando, e outra onda se ergue para arremeter contra o pequeno território em que o velho Braga construiu sua casa de sonho e de paz.
Como será a casa? Ah, amigos arquitetos, vocês me façam uma coisa tão simples e tão natural que, entrando na casa, morando na casa, a gente nunca tenha a impressão de que antes de fazê-la foi preciso traçar um plano; tenha a impressão de que é assim mesmo e naturalmente deveria ser assim; e que a ninguém sequer ocorra que ela foi construída, mas existe naturalmente, desde sempre e para sempre, tranquila, boa e simples. Uma casa, Caloca, em que não se tenha, de vez em quando, a consciência de se estar  em uma determinada casa, mas apenas de estar em casa.
Que árvores plantarei? A terra certamente é ruim, além de pequena, e eu talvez não possa ter uma fruta-pão nem um jenipapeiro; talvez mangueiras e coqueiros para dar sombra e música; talvez...
Mas nem sequer o pedaço de terra ainda é meu; meus títulos de propriedade são apenas esses devaneios que oscilam entre a infância e a velhice, que me levam para longe das inquietações de hoje. Que rei sou eu, Braga Sem Terra, Rubem Coração de Leão de Circo, triste circo desorganizado e pobre em que o palhaço cuida do elefante e o trapezista vai pescar nas noites sem lua com a rede de proteção, e a luz das estrelas e a água da chuva atravessam o pano encardido e roto...
Mas me sinto subitamente sólido; há alguns metros,  nestes 8 mil quilômetros de costa, onde posso plantar minha casa nos dias de aflição e de cansaço, com pedras de ar e telhas de  brisa; e os coqueiros farfalham, um sabiá canta meio longe, e me afundo na rede, e posso dormir para sempre ao embalo do mar.
Abril, 1949

quarta-feira, 15 de julho de 2015

Navegantes

A quase sesquicentenária Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes ainda sem o anexo em uma das laterais.


Provavelmente datado da década de 1940, a imagem foi trazida ao nosso conhecimento a partir de postagem realizada nas redes sociais pelo Professor José Rubens Brumana.

terça-feira, 14 de julho de 2015

Pedro II anotou: "o espigão é a solução"!

Em vídeo produzido por Julio Tigre e Gabriel Borem como parte do projeto "Nó5", o Professor e Historiador Luciano Retore Moreno nos conta uma breve história da Barra do Itapemirim e seu "espigão". A obra foi indicada pelo imperador D. Pedro II que, em visita ao Espírito Santo, em 1860, indicou que a construção dessa espécie de quebra-mar poderia ser a solução para o calado do Itapemirim em sua foz.
O ilustre historiador muquiense Levy Rocha trata com grande detalhamento os dias do imperador na então província do Espírito Santo. Clique aqui para acessar na íntegra a terceira edição da obra "Viagem de Pedro II ao Espírito Santo" no endereço eletrônico do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo.


O problema é historicamente apontado como um dos grandes entraves ao desenvolvimento da navegação de cabotagem em nosso porto. Concluída ao longo da década de 1960, aproximadamente cem anos após a passagem de Pedro II, a obra não atingiu seu intento inicial. Contudo, em que pesem diversos impactos ambientais, o "espigão" serviu para que moradores e turistas tivessem acesso à Ilha de Taputera, um dos destinos mais belos do nosso litoral.

Agradecemos a colaboração de Zulmira Fontes.

segunda-feira, 13 de julho de 2015

Aprocheguem-se!

Não faz muito tempo e encontrávamos um grande número de turistas circulando pela cidade nos meses de julho. As férias escolares ocupavam quase todo o mês e, não raro, o destino escolhido por cachoeirenses, cariocas e mineiros, em especial, era a nossa "Pérola Capixaba". Isso apesar do clima ameno que costuma predominar nessa época do ano.

A antiga estação do Centro, transformada em terminal rodoviário após o fim da ferrovia (que ainda abrigou uma agência dos Correios), servia de "termômetro". Certamente, em um treze de julho qualquer nos anos setenta ou oitenta, teríamos alguns visitantes chegando para desfrutar da calmaria típica da Marataízes daquele tempo. Por ela chegavam turistas do estado do Rio de Janeiro em modernos ônibus da Viação Itapemirim.


A imagem acima é de autoria desconhecida para nós da Memória Marataízes. 

quarta-feira, 8 de julho de 2015

terça-feira, 7 de julho de 2015

Ressaca

Grande ressaca e as antigas peixarias na Praia Central de 2003. 




Marataízes já sofria há algum tempo com o avanço da maré sobre a nossa praia mais famosa. Nessa época, turistas e moradores passaram a "descobrir" outras praias, como a da Cidade Nova, que passou a receber públicos cada vez maiores.

Foto compartilhada por Paulo Fonseca.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

quarta-feira, 1 de julho de 2015

Do que restou



Parte das ruínas do Trapiche que ainda resiste à ação do tempo e do Homem.

Registro de Lúcia Helena Simões Poubel.