No "Vôlei"

Em frente ao "vôlei", mais um "lugar de memória" da velha Marataízes.

Grande lembrança compartilhada por Sergio Garschagen.

Já pertence ao terreno da memória

O progresso - seja lá o que isso signifique - vem e a memória vai ou fica.

Imagem recente da "Curva da Barra", um lugar inscrito na memória de milhares de pessoas, que receberá uma rotatória com o objetivo de garantir maior fluidez ao trânsito no local. 

A foto foi compartilhada na rede pelo Professor e Historiador Victor de Moura.

O delicado e ingênuo olhar de Isabel Braga

Da Redação - Marataízes/ES

Uma página em uma rede social para reunir obras de Isabel Braga, um nome das artes que, como tantos outros, ainda é pouco conhecido pelo grande público. Criada por Marília Braga, filha da artista, o espaço vem conquistando fãs e interessados em conhecer os trabalhos.

Nascida em Muqui, em 1914, Isabel Braga foi professora de música e artes, dirigiu o Jardim de Infância e lecionou no Liceu de Cachoeiro de Itapemirim. Na década de 1950, criou a "Escolinha de Arte", também na "Capital Secreta", cujo objetivo era desenvolver o conceito de educação através da arte para as crianças. 

Isabel Braga

Não é exagero dizer que não podemos falar de Marataízes, a nossa "praia encantada", sem falar de Isabel Braga. Ao lado de seu esposo, o jornalista, poeta e advogado Newton Braga, compôs o hino do município, eternizado em dezenas de carnavais e entoado até hoje a plenos pulmões principalmente por nostálgicos marataizenses, residentes no município seja em corpo ou em espírito. 

A artista ainda desfilou o seu talento em diversas telas em estilo naïf retratando aspectos do cotidiano de Marataízes. A produção foi intensificada em meados dos anos 1940, retratando a então vila de pescadores, onde sua família veraneava. De acordo com as informações da página, o principal atributo de Isabel era a sua total honestidade como artista, refletida nas suas manifestações. "Ela só retratou o que realmente sentia", afirma o perfil.

Isabel Braga exibiu suas pinturas em Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, em cidades mineiras e de diferentes estados do país, além de se fazer presente em exposições realizadas em Washington e na Califórina, nos Estados Unidos, e também na Itália. Ela faleceu no ano de 1987, na cidade do Rio de Janeiro.

Saiba mais

• Página de Isabel Braga no Facebook
• Trecho da dissertação "A formação docente em artes visuais: o pioneirismo da capixaba Isabel Braga, de Myriam Fernandes Pestana Oliveira (UFES)

Na oficina

Os antigos galpões da oficina da Estrada de Ferro Itapemirim, na Barra do Itapemirim da década de 1970. A foto foi compartilhada originalmente pelo Professor e Historiador Luciano Retore Moreno.

Na ocasião, aproximadamente quarenta anos após a sua inauguração e já bastante deteriorado (consta que o prédio é datado de 1937), o imóvel funcionava como "Pavilhão de Artes Industriais", conforme a inscrição na fachada. Segundo Roberto Pires Campos, Professor e Mestre em Arqueologia, os galpões serviram até os anos oitenta para a aplicação da disciplina Técnicas Industriais pela Escola Washington Pinheiro Meirelles.

"De boa na lagoa..."

Nívea Semprini nos trouxe em suas memórias um dia de sol na Lagoa do Siri dos anos 1970.

Em suas palavras, "saudades! Não tinha nada, só água e areia. Uma maravilha"!

Alguém duvida?

O "Tubarão da Barra"!

Esporte Clube Ypiranga, o "Tubarão da Barra", patrimônio do esporte de Marataízes, posando em seu alçapão, o Estádio Joca Soares, nos anos setenta.

A imagem foi compartilhada na rede por José Rubens Brumana.

Abaixo, a versão "colorizada" da fotografia. A arte é autoria de Fernando Santos.

Nessa versão, podemos observar melhor as torres da Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes. 

"Ói, ói o trem"!

Registro da estação do centro feito sob a perspectiva de quem vai em direção à Barra do Itapemirim. Estimamos a data em torno de fins da década de 1940 e início do decênio seguinte. 

A imagem chegou ao nosso conhecimento a partir de postagem de José Sérgio Xavier Aride no grupo do Facebook "Sul do Espírito Santos - fotos e documentos antigos".

Descampado

Rua Liberalino Vidal, Bairro Areias Negras, 1981 (rua da Ótica Bromana).

O registro foi compartilhado na rede pelo Professor e Historiador Victor de Moura.